quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A fase de sobrevivência

A minha monografia abordou temas relacionados com o desenvolvimento da carreira docente, na qual foquei a primeira fase deste, denominada de fase de sobrevivência. Tenho falado com os meus colegas, e o sentimento é unânime, todos se sentem totalmente desorientados e desesperados por não conseguirem motivar e cativar a atenção das crianças. Ouço comentários como: "Acho que vou morrer. Só tenho vontade de chorar!" ou então "Passo o dia a berrar, são pior que os índios!!!". Alguns referem os conselhos dados pelas orientadoras e pelas educadoras cooperantes, que na altura eram vistos como críticas, como uma bênção de cada vez que se lembram. O mais interessante, é que alguns dos colegas com quem falei, e que anteriormente entrevistei, viram os seus maiores receios tornados real, principalmente aqueles que não trabalham em contexto de jardim de infância. Por exemplo, quem está em creche está totalmente desesperado, porque não sabe o que fazer. As rotinas que ainda não estão incutidas e que as crianças não fazem a mínima ideia que existem, tornam-se um problema. Quando começamos o estágio, a educadora cooperante já tem esse trabalho pelo menos orientado, o que nos facilita a vida (estou-me a referir ao meu caso, do passado ano lectivo). Será que vou sentir as mesmas dificuldades????Será que vou ter o mesmo sentimento de desespero e falta de preparação????
uuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:-P

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